TV E RÁDIO INESPEC 2007-2023

Protocolo 17.151.048 – 2021. 26 de junho de 2021, as 10:30:57 Análise da web de classe empresarial. Apresentada na plataforma de nível internacional do Google.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

DISSERTAÇÃO FÓRUM II – BIOQUÍMICA - ÁGUA

 

 

FÓRUNS – 2ª LICENCIATURA QUÍMICA

https://ava.unifaveni.com.br/forums/forum/foruns-2a-licenciatura-quimica/

https://ava.unifaveni.com.br/forums/topic/forum-i-bioquimica/

https://ava.unifaveni.com.br/forums/forum/foruns-2a-licenciatura-quimica/page/3/

https://ava.unifaveni.com.br/forums/topic/forum-ii-bioquimica/

FÓRUM II – BIOQUÍMICA

Tecidos de um mesmo organismo variam os teores de água de acordo com um menor ou maior metabolismo. Quanto maior o metabolismo tecidual, maior o teor percentual de água, uma vez que a água é o meio para o metabolismo, ou seja, é o solvente das reações bioquímicas. Assim, em animais, músculos têm maior atividade metabólica que ossos, possuindo maior teor de água (70 a 80% enquanto no tecido ósseo essa quantidade é de 25%), bem como, em plantas, folhas têm maior atividade metabólica que sementes, possuindo então maior teor de água. Além de a água ser o solvente no qual ocorrem as reações metabólicas corporais, a água participa diretamente de várias reações químicas como reagente ou produto, como as sínteses nas quais ocorrem desidratação intermolecular, hidrólise, respiração aeróbica e fotossíntese.

De acordo com o tema proposto acima, disserte brevemente sobre a importância da água em nossas vidas e o que a falta dela pode causar ao corpo humano.

É um recurso natural essencial, seja como componente bioquímico de seres vivos, como meio de vida de várias espécies vegetais e animais, como elemento representativo de valores sociais e culturais e até como fator de produção de vários bens de consumo final e intermediário. A água é o mais crítico e importante elemento para a vida humana, compõe de 60 a 70% do nosso peso corporal, regula a nossa temperatura interna e é essencial para todas as funções orgânicas.

A falta de água é uma grande ameaça, uma vez que a água é fonte de vida.

A água está relacionada não só com o surgimento de vida na Terra, mas também com a sua evolução.

a maior parte da água no planeta é salgada. Há apenas 2,7% de água doce e, desse percentual, apenas 0,1% corresponde à água doce disponível para utilização.

Por isso, a grande importância de preservarmos e proteger os mananciais e para isso precisamos:

• Reflorestar as margens dos rios

• Evitar desperdício

• Utilizar de forma consciente

• Tratar os esgotos. A água é o suprimento do Laboratório Clínico de menor custo. Talvez, por este motivo, sua qualidade seja tão negligenciada, apesar de ser um reagente importante e o mais utilizado.

A classificação da água “PURA” pode ter diferentes significados, dependendo da situação.

Água PURA para uso doméstico significa que ela é livre de microrganismos patogênicos e agentes tóxicos, sendo própria para o consumo humano.

Água PURA para uso farmacêutico significa principalmente que ela é livre de pirogênios e microrganismos.

No Laboratório Clínico, a água é utilizada como reagente químico e por isto a denominação água PURA significa que ela deve conter uma quantidade mínima de contaminantes (íons, matéria orgânica e microrganismos), capaz de atender a diferentes aplicações.

Controle da qualidade da água

A sílica (contaminante fracamente ionizado) é uma das primeiras substâncias que podem eluir dos

leitos de resina de troca iônica quando se aproximam da saturação. A liberação de substâncias

fortemente ionizadas ocorre em seguida, aumentando a condutividade.

Para realizar o controle da qualidade da água para uso no laboratório, são indicados alguns testes:

1. Determinar a quantidade de silicato presente na água. O silicato é o primeiro elemento a

aparecer na água quando a coluna está atingindo seu ponto de saturação e começa a se tornar

imprópria para utilização. Para determinação qualitativa de silicatos na água, a Labtest

disponibiliza o produto Silicato MA Ref. 603.

2. Medir a condutividade da água. Condutividade é a capacidade que a água possui em conduzir

corrente elétrica, quanto maior a condutividade, maior a quantidade de íons presentes na água. A

medida da condutividade deve ser realizada com um condutivímetro. Unidade: µS= microsiemens.

3. Realizar o controle microbiológico da água. Deverá ser feito mensalmente e sempre após

manutenção do equipamento. O controle microbiológico da água é definido como Unidades

Formadoras de Colônia por mL de água (UFC/mL). Cada laboratório deverá ter seu procedimento

de coleta e medida

Referência

1.    NCCLS – C3-A3; Preparation and Testing of Reagent Water in the Clinical Laboratory.

2.    CLSI – C3-A4; Preparation and Testing of Reagent Water in the Clinical Laboratory.

3.    RDC 302: 2005 – ANVISA; Regulamento Técnico para Funcionamento de Laboratórios Clínicos.

4.    Instruções de Uso Silicato MA – Labtest.

REFERÊNCIAS

AMORIM, D. G.; CAVALCANTE, P. R. S.; SOARES, L. S.; AMORIM, P. E. C.

Enquadramento e avaliação do índice de qualidade da água dos igarapés Rabo de Porco e

Precuá, localizados na área da Refinaria Premium I, município de Bacabeira

(MA). Engenharia Sanitária e Ambiental, v. 22, n. 2, p. 251-259, 2017.

ANA - Agencia Nacional de Águas. Monitoramento da Qualidade da Água de Rios e

Reservatórios. Disponível em: < http://www.academia.edu/16993720/

ANA_Monitoramento_da_Qualidade_da_Agua_de_Rios_e_Reservatorios_1> Acesso em: 11

de junho de 2019.

BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente - (CONAMA). Resolução nº 357, de 17 de

março de 2005. Disponível em: <

http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=459>. Acesso em 08 de junho de

2019.

BRASIL. Portaria nº 2914 de 12 de dezembro de 2011 do Ministério da Saúde. Disponível

em: < http://site.sabesp.com.br/uploads/file/asabesp_doctos/kit_arsesp_portaria2914.pdf>

Acesso em 14 de junho de 2019.

 

CETESB. Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. Matéria Orgânica e Nutrientes.

São Paulo 2018. Disponível em: <http://cetesb.sp.gov.br/mortandade-peixes/alteracoes-fisicase-quimicas/materia-organica-e-nutrientes/>. Acesso em 08 de junho de 2019.

CRISTO, T. F. P.; SOUZA, J. G. S.; SILVA, S. F.; MORELI, A. P.; ALMAGRO, W. S.;

HERMES, C. A. Monitoramento do pH, Dureza e Alcalinidade da água em um sistema de

produção de peixes com reutilização de água, durante a chuva. In: Anais do Universidade

do Vale do Paraíba. UNIVAP 2011. Disponível em: <

http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2011/anais/arquivos/0090_0056_01.pdf> Acesso em 14

de junho de 2019.

ESTEVES, F. A. Fundamentos de limnologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2011. 826 p.

MARION, A. F.; CAPOANE, V.; SILVA, J. L. S. Avaliação da qualidade da água subterrânea

dem poço no campus da UFSM, Santa Maria - RS. Ciência e Natura, v. 29, n. 1, p. 97-109,

2007.

MEDEIROS, J. P. O. Influência da salinidade na dispersão, diversidade de peixes e na

pesca no estuário do rio Apodi/Mossoró (RN). Universidade Federal do Rio Grande do

Norte. Caicó RN. 2016. Disponível em: <

https://monografias.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/3621/1/Influ%C3%AAncia%20da%20s

alinidade_Monografia_Medeiros.pdf>. Acesso em 09 de junho de 2019.

MENDES, N. E. F. Caracterização química da matéria orgânica nos sedimentos do solo no

manguezal e dinâmica de nutrientes nas águas superficiais e intersticiais no médio

estuário do Rio Paciência em Iguaíba - Paço do Luimiar (MA). Universidade Federal da

Paraíba. João Pessoa -PB, 2009. Disponível em: <

https://security.ufpb.br/ppgq/contents/documentos/teses-edissertacoes/teses/2009/Tese_Nestor_E_M_Filho.pdf>. Acesso em 09 de junho de 2019.

MENDONÇA, A. M. Confiabilidade dos parâmetros monitorados em águas por sonda

multiparâmetros. Dissertação de Mestrado em engenharia ambiental. Universidade Federal de

Santa Maria, RS. 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/esa/2016nahead/1809-4457-

esa-S1413-41522016131212.pdf>. Acesso em 08 de junho de 2019.

NOGUEIRA, F. F.; COSTA, I. A.; PEREIRA, U. A. Análise de parâmetros físico químicos

da água e do uso e ocupação do solo na sub-bacia do Córrego da Água Branca do

município de Nerópolis. Escola de engenharia civil e ambiental. UFG, 2015.

RAPOSA, M.V.; GOMES, J. B. Qualidade da água de poços de abastecimento do bairro

São José Operário do município de Juína - MT. VII Ccongresso Brasileiro de Gestão

Ambiental. IFMT campus Juína. Campo Grande/MS. 2017. Disponível em:

http://www.ibeas.org.br/congresso/Trabalhos2017/VIII-018.pdf> Acesso em 15 de junho de

2018.

RICHTER, Carlos A. Água: métodos e tecnologia de tratamento. São Paulo: Edgard

Blücher. 2009.

RUBILAR, C. S.; UEDA, A. C. Análise físico-química de águas do município de

Apucarana - PR. IV Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental. Salvador BA. 2013.

Disponível em: < http://www.ibeas.org.br/congresso/Trabalhos2013/VIII-027.pdf> Acesso em

15 de junho de 2018.

SILVA, A. E. P.; ANGELIS, C. F.; MACHADO, L. A. T.; WAICHAMAN, A. V. Influencia

da precipitação na qualidade da água do Rio Purus. Instituto Nacional de Pesquisas

Espaciais. Universidade Federal do Amazonas, 2008. Disponível em: <

https://acta.inpa.gov.br/fasciculos/38-4/PDF/v38n4a17.pdf>. Acesso em 08 de junho de 2018.

SOUSA, S. S.; SILVA, W. S.; MIRANDA, J. A.; ROCHA, J. A. Análise físico-química e

microbiológica da água do rio Grajaú, na cidade de Grajaú - MA. Ciência e Natura, v. 38, n.

3, 2016.

UCKER, F. E.; UCKER, A. P. F. B. G.; KEMERICH, P. D. C.; HRAGUICHI, M. T.

SANTOS, F. C. V.; BORBA, W. F. Avaliação das alterações de oxigênio dissolvido e

temperatura no Arroio Esperança. Revista Monografias Ambientais, v. 13, n. 1, p. 2982-2987,

2014.

VON SPERLING, M. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias –

Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos, v.01. 2ª. ed Minas Gerais: ABES,

1996.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

https://ava.unifaveni.com.br/historico/

  PAINEL ACADÊMICO PROTOCOLOS DOCUMENTOS                               Selecione o curso para visualizar o histórico de notas.   ↓          ...