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Aula leva a termo em, terça-feira, 24 de janeiro de 2023.
PRT 5.861.270/2019
FÓRUM
DE DISCUSSÕES EM PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Por
* Professor César Augusto Venâncio da Silva.
OBJETIVO:
Fórum I: Desenvolvendo
a temática com fundamentação para a proposta "A aprendizagem é um fator
que contribui para tornar mais eficiente o ensino".
A
formação de professores tem se mantido como tema de estudo e de reflexão, isto
demonstra que se trata de uma permanente inquietação de diferentes segmentos:
gestores, formadores, estudantes, dentre outros.
Por que
preocupar-se com a formação do professor?
O
professor formado adequadamente desenvolve a docência de maneira diferenciada,
com qualidade e voltada para o estudante.Para ser um bom professor ou um
instrutor de programas de treinamento, não basta dominar um determinado
conteúdo. É preciso saber como transmiti-lo. Para isso, chamo a atenção para um
dos fatores mais importantes, que é conhecer
a estrutura cognitiva dos seus alunos. A estrutura cognitiva é o conjunto
de imagens, conceitos, princípios e proposições que cada ser humano possui e a
forma como esse conjunto está organizado. Dessa forma, indivíduos que vivem
numa mesma cultura possuem, na sua estrutura cognitiva, aspectos comuns a
outras pessoas e também aspectos profundamente pessoais. Algumas perguntas
devem estar na mente de quem se aventura a ensinar, tendo em vista o conteúdo
que quer transmitir e quais os conceitos que já estão disponíveis na mente dos
alunos.
Creio que
com a introdução citada no paragrafo anterior, se leva a questionamentos:
Que
conceitos precisa o educador saber para que se possa ensinar esse determinado
conteúdo com sucesso?
Que
relações entre conceitos podem ser estabelecidas de modo a facilitar a
aprendizagem?
Quem se
dispõe a ser um educador deve estar convencido de que o ato de ensinar exige
certos cuidados sem os quais não se atingirá o objetivo maior do ensino, que é
a aprendizagem.
Ai se vê a importância do sentimento de princípios da Psicologia
da Educação, que é o segmento de
estudos e pesquisas que visam descrever os processos psicológicos estabelecidos
na funcionalidade do processo ensino-aprendizagem. A partir de diversos
teóricos como Sigmund
Freud, Jean
Piaget, BurrhusFrederic Skinner, Carl
Rogers, Lev
Vygotsky e Alexander
Luria, que são precursores dos estudos
em Psicologia da Educação. São referenciais comuns aos cursos de licenciaturas,
onde se avalia as vertentes do pensamento psicológico educacional. É relevante
na analise psicopedagogia subjetiva da avaliação do processo eficiente do
ensino(aplica-se as sua teorias na compreensão de ducação da criança e do
adolescente, mas também à educação do adulto -Pedagogia e Andragogia(GOULART, Iris Barbosa. Psicologia da
Educação: fundamentos teóricos, aplicações à prática pedagógica. Petrópolis:
Vozes, 2001; SOUZA, Audrey Setton Lopes de. Psicanálise e Educação: lugares e
fronteiras. In.: OLIVEIRA, Maria Lúcia de (org.). Educação e Psicanálise:
história, atualidade e perspectivas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003).
"A
aprendizagem é um fator que contribui para tornar mais eficiente o
ensino".
Educação engloba os processos de
ensinar e aprender. É um fenômeno observado em qualquer sociedade e nos grupos
constitutivos destas, responsável pela sua manutenção e perpetuação a partir da
transposição, às gerações que se seguem, dos modos culturais de ser, estar e
agir necessários à convivência e ao ajustamento de um membro no seu grupo ou sociedade.
Segundo alguns estudiosos, a
aprendizagem é um processo integrado que provoca uma transformação qualitativa
na estrutura mental daquele que aprende. Essa transformação se dá através da
alteração de conduta de um indivíduo, seja por Condicionamento operante,
experiência ou ambos, de uma forma razoavelmente permanente. As informações
podem ser absorvidas através de técnicas de ensino ou até pela simples
aquisição de hábitos. O ato ou vontade de aprender é uma característica
essencial do psiquismo humano, pois somente este possui o caráter intencional,
ou a intenção de aprender; dinâmico, por estar sempre em mutação e procurar
informações para a aprendizagem; criador, por buscar novos métodos visando a
melhora da própria aprendizagem, por exemplo, pela tentativa e erro. Aprendizagem é o processo pelo qual as competências, habilidades, conhecimentos, comportamento ou valores são adquiridos ou modificados, como resultado de estudo, experiência, formação, raciocínio e observação. Este processo pode ser analisado a partir de diferentes
perspectivas, de forma que há diferentes teorias de aprendizagem. Aprendizagem
é uma das funções mentais mais importantes em humanos e animais e também pode
ser aplicada a sistemas artificiais. Na aprendizagem se foca o
processo de desenvolvimento das competências, e é importante ter ciência, que o
seu significando
precipuamente tem várias dimensões, e com sua vulgarização o termo encontrou
outras acepções: No Direito(Competência, delimitação do poder judicante);
Na administração(Competência: aspecto econômico administrativo e competência
profissional; Certificação por competência - processo de avaliação); Na
contabilidade(Regime de competência) e principalmente na psicologia(Competência: habilidades que um indivíduo possui; Competência social, etc). Na
doutrina de Asendorpf(2004) competências ou habilidades
são em psicologia os traços de personalidade que permitem ao indivíduo atingir determinada realização ou
desempenho. A habilidade não deve, no entanto, ser confundida com o desempenho
em si, que pode variar com a motivação(PIAGET,
Jean. A equilibração das estruturas cognitivas. Rio de Janeiro : Zahar, 1975;
VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo, Martins Fontes, 1991).
As competências de uma pessoa podem ser organizadas em uma
hierarquia, com competências mais gerais e mais específicas. Nesse ensaio
acadêmico o interesse de estudo, é inteligência que pode ser definida como a
capacidade mental de raciocinar, planejar, resolver problemas, abstrair ideias, compreender ideias e linguagens e
aprender. Nas propostas de alguns investigadores, a inteligência não é uma só, mas
consiste num conjunto de capacidades relativamente independentes. O psicólogo Howard Gardner desenvolveu
a teoria das inteligências múltiplas, identificando sete (já podemos alegar que
são nove) diferentes tipos inteligência: lógico-matemática, linguística,
espacial, musical, cinemática, intrapessoal e interpessoal. Mais recentemente,
Gardner expandiu seu conceito acrescentando à lista a inteligência naturalista e a inteligência existencial. Daniel Goleman e
outros investigadores desenvolveram o conceito de inteligência emocional e afirmam que esta
inteligência é pelo menos tão importante quanto a perspectiva mais tradicional
de inteligência. A inteligência emocional proposta por Goleman pode ser
visualizada nas inteligências intrapessoal e interpessoal, propostas por
Gardner(Asendorpf, Jens B. (2004). Psychologie der Persönlichkeit. Berlin:
Springer. ISBN 3 540 66230 8; MENEGHETTI,
Antônio. Dicionário de Ontopsicologia. 2.ed. Recanto Maestro:
OntopsicologicaEditrice, 2008).
Aprendizagem
humana está relacionada à educação e desenvolvimento pessoal. Deve ser
devidamente orientada e é favorecida quando o indivíduo está motivado. O estudo
da aprendizagem utiliza os conhecimentos e teorias da neuropsicologia, psicopedagogia, neurociência, psicologia,
educação e pedagogia(Freddy Rojas Velásquez
(Junio 2001). Enfoques
sobre elaprendizaje humano (PDF). Página
visitada em 25 de junio de 2009 de 2009. "Definición
de aprendizaje")
Conclusão.
"A
aprendizagem é um fator que contribui para tornar mais eficiente o ensino"
tem implicações de ordem neuropsicopedagógica (SILVA, César Augusto Venâncio
da. NEUROPSICOLOGIA APLICADA AOS DISTÚRBIOS DA APRENDIZAGEM: A neuropsicologia
e a aprendizagem. Agosto – 2008. Fortaleza – Ceará. UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE
DO ACARAÚ. PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU. CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL E CLÍNICA - BASES NEUROPSICOLÓGICAS DA
APRENDIZAGEM).
Anna Maria Carvalho (As Habilidades de Ensino - CARVALHO,
Anna Maria Pessoa de. Prática de Ensino: os Estagiários na Formação do
Professor. São Paulo: Pioneira,1989. p. 49–60)identifica as principais
habilidades de ensino, que nada mais são do que os conjuntos de comportamentos
do professor, quando este está face a face com seus alunos, possíveis de serem
definidos, observados e quantificados. Dentre as muitas habilidades de ensino
definidas por vários autores, selecionamos cinco — as habilidades de
introdução, de variação, de questionamento, de reforço e de ilustrar com
exemplos — , que, a nosso ver, são as mais importantes quando o foco central do
curso de formação de professores é aumentar a interação professor– aluno em
sala de aula.
Nessa visão, sem desprezo as demais, refutam importantes:
a) Habilidade de Variação- A habilidade de variação está
relacionada com a capacidade do professor de variar os estímulos oferecidos aos
alunos durante a apresentação de um conteúdo. Ela se baseia no fato de que a
atenção dos alunos é mais intensa e se mantém durante mais tempo quando existe
uma variação de estímulos. Além disso, essa habilidade está relacionada com o
fato de ser o professor o grande “ator” dentro de uma sala de aula, e, por
isso, ele precisa estar consciente da utilização de sua própria pessoa como uma
fonte de variação e estímulo. Essa conscientização é necessária, não para
limitar a sua atuação, mas, ao contrário, para libertá-lo, para que pense sobre
os seus comportamentos e a potencialidade pessoal que pode ser aproveitada,
respeitando, é claro, o estilo individual que cada professor tem ao dar uma
aula.Para podermos analisar melhor essa habilidade, vamos subdividi-la em três
componentes: a participação do professor, o estilo de interação professor–aluno
e a pausa.
b) Habilidade de Olhar para os Alunos - Observamos que um dos
comportamentos que aparece com uma freqüência muito aquém da esperada é o de
olhar para a classe, olhar para os alunos. O professor, no início de sua
carreira, fica tão preso ao conteúdo da aula, ao quadro ou ao material didático
que preparou que acaba dando uma aula para ele mesmo, e não para seus alunos. É
comum o professor desabafar nas conversas após o término da aula, já na sala
dos professores: “Estava tão nervoso que não consegui ver ninguém”.O ver o
aluno, o distinguir quem está entendendo daquele que está em dúvida e,
principalmente, o olhar para aquele aluno que quer falar, quer perguntar, mas
não está com coragem, são comportamentos primordiais na formação de um bom
professor.Durante a elaboração de uma pergunta ou de uma explicação, é
necessário retirar da fisionomia dos alunos a certeza de que eles entenderam o
que se está perguntando ou explicando. Quantas vezes não existem resposta por
parte dos alunos, não porque estes não saibam o assunto, mas porque não
entenderam a pergunta e o professor não conseguiu perceber esse fato? E de que
adianta o professor saber fazer perguntas claras e bem-feitas se não der
oportunidade a alguém de respondê-las? O incentivar a classe com um olhar,
procurando quem possa ou quem queira responder a pergunta feita, é um
comportamento totalmente diferente, em termos de participação, de um olhar vago
ou fixo em um ponto à espera da resposta de um aluno qualquer.Quando o
professor responde a um aluno em particular, o seu olhar deve abranger toda a
classe, pois é importante ver se os outros alunos estão entendendo e
interessados no debate. Esse feedback é essencial, pois o professor necessita
saber se continua ou se precisa cortar esse diálogo.Sem dúvida alguma, o
comportamento de não olhar para os alunos é o mais inibidor numa sala de aula,
por isso mesmo o treino dessa habilidade deve ser feito com carinho e com
capricho, com todos os alunos.
c) Habilidade de Introdução - A habilidade de introdução
correlaciona-se com a maneira como um professor inicia sua aula ou mesmo uma
unidade dentro da aula.No início da unidade de ensino, é tarefa do professor
ganhar a atenção dos alunos e motivá-los para o conteúdo que ele pretende
ensinar. É preciso também que o professor estruture, de maneira clara, as
tarefas necessárias para o desenvolvimento do trabalho, bem como relacione o
que vai ser apresentado com o que o aluno já sabe. Grande parte do sucesso de
uma aula advém do uso correto da habilidade de introduzir o tema que será
ensinado aos alunos.Segundo Trott e Strongman (1979), essa habilidade pode ser
subdividida em quatro componentes, todos de “vital importância em estabelecer a
harmonia necessária no início de cada episódio de ensino”. São eles:
- Ganhar atenção: o professor usa voz, gestos e contatos
visuais; utiliza recursos audiovisuais; muda o padrão de interação
professor–aluno.
- Motivar: o professor conta uma história, introduz um
elemento-surpresa, mostra um fenômeno concreto; principalmente, tem, em relação
ao conteúdo apresentado, uma atitude entusiasmada, pois o que mais desmotiva
uma aula é a falta de interesse do próprio professor para com o assunto que ele
está ensinando.
- Relacionar: o professor dá e pede exemplos relacionados com
a vida diária dos alunos; relaciona o conteúdo que está sendo apresentado com a
aula anterior (ou com conteúdos já vistos pelos alunos); faz uma pequena
revisão da aula anterior antes de estruturar a presente aula; compara,
contrasta com coisas que os alunos já sabem.
- Estruturar: o professor limita, de maneira clara, a tarefa
que os alunos deverão fazer; fala sobre os objetivos a que a tarefa se propõe,
sugere ou faz uma série de perguntas induzindo os procedimentos de como
executar a tarefa.
Bibliografia Pesquisada.
·
PIAGET, Jean. Seis Estudos de Psicologia; tradução
Maria Alice Magalhães D’Amorim e Paulo Sérgio Lima Silva.23ª edição, Rio de
Janeiro: Forence Universitária,1998.
·
PIAGET, Jean. O Juízo Moral na Criança. São Paulo,
Summus, 1994
·
PIAGET,
Jean e INHELDER, Bärbel. A psicologia da criança. São Paulo : DIFEL,
1982.
·
PIAGET, Jean. Como se desarollala mente delniño. In : PIAGET, Jean et allii. Los años postergados:
laprimerainfancia. Paris : UNICEF, 1975.
·
PIAGET, Jean. Biologia e Conhecimento. 2ª Ed.
Vozes : Petrópolis, 1996.
·
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo,
Martins Fontes, 1993
·
WADSWORTH, Barry. Inteligência e Afetividade da
Criança. 4ª Ed. São Paulo, Enio Matheus Guazzelli, 1996.
·
Vayer,Pierre.Roncin,Charles. Psicologia Actual e
Desenvolvimento da criança. Instituto Piaget
·
Gonçalves, Susana. Teorias da aprendizagem,
praticas de ensino. ESEC.2001
·
Sprinthall,
n; sprinthall, R. 1993 Psicologiaeducacional. Mcgraw hill
*Especialista
em Psicopedagogia Clínica pela UVA-2010. Professor de Biologia. Professor da
Educação Continuada.
REFERÊNCIA
DE LIVROS DO AUTOR DO ENSAIO.
SILVA.
César Augusto Venâncio da. EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA.PRODUÇÃO TEXTUAL. CURSO DE
BIOLOGIA. QUÍMICA DA CÉLULAVIVA. PRIMEIRA EDIÇÃO. Editora Free Virtual INESPEC
– 2012. Fortaleza- Ceará. 1.a. Edição–Março.23.
SILVA. César Augusto Venâncio da.
NEUROCIÊNCIAS – PSICOBIOLOGIABIOLOGIA NEURONAL. SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O
MESTRADO EDOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA. PRINCÍPIOS GERAIS. TOMO IEditoraFree
Virtual INESPEC. Julho de 2012. Fortaleza-Ceará. 1.a.
Edição.http://pt.scribd.com/doc/90434498/LIVRO-FINAL-DE-BIOLOGIA-QUIMICA-DA-CELULA-VIVA.
http://www.slideshare.net/inespec/neurocincias-psicobiologia-sndromes-tomo-ii
http://www.slideshare.net/inespec/neurocincias-psicobiologia-princpios-gerais-tomo-i
http://issuu.com/institutotelevisaotvinespec/docs/primeiro_volume_do_livro__edi__o_oficial._publicar
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfUh8AA/biologia-neuronal-bibliografia-geral-capitulo-i-tomo-iii

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