FÓRUM I –
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO
Nas situações
cotidianas de comunicação oral, quem fala precisa planejar e produzir seu texto
quase simultaneamente; não há tempo para pensar antes de definir o que dizer.
Por isso, na
conversa, são comuns as hesitações, as pausas, as autocorreções.
É como se o
“rascunho” saísse junto com o texto. Nessas circunstâncias, levar em conta o
contexto é fundamental: o que tenho a dizer?
Posso dizer agora?
Em que ambiente ocorre a comunicação?
Quem são meus
interlocutores?
O que eles sabem,
do que eles gostam?
O que eles pensam
de mim?
Que tipo de relação
existe entre nós (intimidade, inimizade, distanciamento)?
Que lugar social
cada um de nós ocupa (pai/filho, professor/aluno, patrão/empregado,
vendedor/comprador, namorado/namorada)?
Que expectativa e
que disposição têm meus interlocutores quanto à minha participação nessa
conversa?
A percepção do
locutor sobre o contexto é que o guia na produção de sua fala. Mas o contexto é
dinâmico, muda no decorrer da interação. Por isso o falante fica atento aos
sinais que pode captar: estão entendendo? Estão gostando? Devo continuar? Devo
insistir em tal opinião? Devo parar?
Cada uma dessas questões pode ser destacada e
trabalhada especificamente na escola, desde a Educação Infantil e o Ciclo de
Alfabetização. O professor provoca a tomada de decisões coletivas, escreve no
quadro o que os alunos propõem, compartilhando com eles as alterações
necessárias, depois relê e avalia o texto junto com eles, para fazer a
reescrita. Um convite para uma festa escolar, uma homenagem às mães, uma
solicitação à diretoria – tudo isso pode ser objeto de escrita coletiva na sala
de aula.
Apresente em poucas linhas a sua posição sobre o tema.
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