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domingo, 22 de janeiro de 2023

FÓRUM I – METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE QUÍMICA. Partindo da premissa da necessidade de um repensar quanto as metodologias no ensino de química, elabore um texto discursivo abordando as metodologias ativas no ensino de química, fomentando o pensamento crítico e construções de conhecimento quanto o estudo de química.

 FÓRUM I – METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE QUÍMICA

https://ava.unifaveni.com.br/forums/topic/forum-i-metodologia-e-pratica-de-ensino-de-quimica/page/45/#post-10513793

 

Quando se fala em ensino de Química, a maioria dos trabalhos caracterizam-se por memorização de algoritmos e conceitos, de forma descontextualizada com o cotidiano. Esta realidade já está sendo modificada, com novas pesquisas e aprimoramento no meio acadêmico. Segundo Chassot (2004), o ensino de Química deve ser efetivo e oferecer consciência de cidadania, pensamento crítico e estar voltado a aspectos sociais focados no cidadão e em conhecimentos sociocientíficos. É necessário que ocorra uma reflexão e um repensar quanto as metodologias empregadas e a sua finalidade, formar cidadãos críticos, no contexto do ensino de Química.

(BACKES, Nêmora Francine. PROCHNOW, Tania Renata. O Ensino de Química Orgânica por meio de temas geradores de discussões: o uso da metodologia ativa World Café.D. Acesso em 09/10/2019 às 18:39h).

 

Partindo da premissa da necessidade de um repensar quanto as metodologias no ensino de química, elabore um texto discursivo abordando as metodologias ativas no ensino de química, fomentando o pensamento crítico e construções de conhecimento quanto o estudo de química.

Uma aula somente expositiva como no ensino tradicional, para estudantes das novas gerações não explora todas as potencialidades, visto que a informação encontra-se disponível ao realizar uma busca na internet. As metodologias ativas possuem ênfase nos estudantes, e assim mais condizentes com essa geração.

Como professor, e neste momento participe como aluno da licenciatura em química oferto as ideias e sugestões para a metodologia ativa Peer Instruction (PI) e suas ferramentas de interatividade, com foco nas soluções gratuitas. Foi realizado um levantamento, a partir de pesquisa bibliográfica, de ferramentas de interatividade gratuitas que possam auxiliar na aplicação da metodologia Peer Instruction. Concluímos que o PI com suas ferramentas de interatividade gratuitas facilita o trabalho do professor através de feedback imediato e possibilita autonomia e trabalho colaborativo entre os estudantes.

A manifestação apresenta a metodologia ativa Peer Instruction (PI) e suas ferramentas de interatividade, com foco nas soluções gratuitas.

O FÓRUM I BUSCA discorrer sobre a necessidade de novas metodologias de aprendizagem na educação, que coloquem os estudantes como protagonista do processo de aprendizagem e o professor como um mediador para o aprendizado. A metodologia ativa de aprendizagem Peer Instruction deve ser estudada em com suas características e explicitando o passo a passo para sua aplicação, bem como a apresentação de algumas ferramentas de interatividade gratuitas que auxiliam na aplicação do Peer Instruction. Consideramos que a importância das ferramentas consistem na agilidade em dar o feedback ao professor e na motivação dos estudantes em participar utilizando tecnologia nas suas aulas.

A Peer Instruction, assim como outras metodologias ativas, vem tornando o ensino e a aprendizagem mais colaborativos, com o trabalho com os colegas, em pares, motivando os alunos em seu aprendizado. Espera-se que com tais conquistas os estudantes possam ser mais críticos e reflexivos. Como a metodologia prevê o estudo extra sala do conteúdo, espera-se que os estudantes tenham maior compreensão dos temas estudados em sala, o que vai agregar nas discussões com os colegas. Dessa forma, a metodologia torna o ensino e a aprendizagem mais instigante, pois tem-se muitos desafios a cumprir.

VER BIBLIOGRAFIA

Quero iniciar sugerindo que conheça 4 metodologias ativas que estão transformando a educação superior:

·         Ensino por pares (ou peer instruction) (Fonte: Giphy) ...

·         Sala de aula invertida (ou flipped classroom) (Fonte: Giphy) ...

·         Aprendizado baseado em projetos (project-based learning) (Fonte: Giphy) ...

·         Gamificação. (Fonte: Giphy)

·         Atualmente, as metodologias ativas de aprendizagem estão mudando as relações entre alunos, professores e instituições de ensino. Nelas, o aluno é o protagonista do seu aprendizado, e os professores trabalham como orientadores, a fim de estimular a crítica e a reflexão por parte do estudante. Assim, é possível promover um ensino que agrega conhecimentos práticos e tecnologia, valorizando a capacidade de ação dos alunos.

·         As metodologias ativas vão ao encontro não só do que é necessário no mercado de trabalho (profissionais mais proativos), mas também do estilo de vida da nova geração, altamente conectada.

·         Segundo o National Training Laboratories, de Washington (EUA), as metodologias ativas fazem com que os estudantes retenham até 90% do conteúdo explorado, contra 20% quando o aprendizado se dá apenas por aulas expositivas ou leitura de artigos e livros.

O subscritor veem pondo na prática através do GRUPO DE ESTUDOS DA QUÍMICA(https://wwwforunsead.blogspot.com/)

Ensino por pares (ou peer instruction)

O método propõe que os estudantes se auxiliem mutuamente no processo de aprendizagem. O professor funciona como um mediador e fomentador dos debates, que se baseiam em leituras pré-aula sobre o tema definido. Dessa forma, o professor pode identificar as dificuldades da turma e direcionar as discussões, tornando o aprendizado mais efetivo.

O ensino por pares foi pensado no início dos anos 90, pelo professor holandês de Física Eric Mazur, e é adotado inclusive por uma das mais importantes universidades do mundo, o Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos.

O que é aprendizagem entre pares? 

A aprendizagem entre pares (ou times), também conhecida como peer instruction ou team based learning, é uma metodologia ativa que incentiva o debate e a reflexão em conjunto. 

Para isso, a turma de alunos é dividida entre pares ou grupos com o objetivo de gerar a troca de ideias sobre o conteúdo estudado. Desse modo, o aprendizado é formado conjuntamente, o que incentiva o desenvolvimento do senso crítico e da capacidade de argumentação dos alunos. 

A aprendizagem entre pares surgiu em 1990, na Universidade de Harvard, situada nos Estados Unidos. A metodologia foi desenvolvida por Eric Mazur, professor de Física  da instituição, que notou a necessidade de rever o modelo de aula baseado em palestras e incentivar a participação dos estudantes. 

Segundo Paulo Freire, notável educador brasileiro com grande relevância para a pedagogia, “o importante é que a fala seja tomada como um desafio a ser desvendado, e nunca como um canal de transferência de conhecimento”. Assim, temos que é necessário repensar o tradicional modelo expositivo de aulas, em que somente o professor fala. A participação dos alunos de forma ativa é fundamental para que o aprendizado se consolide

Nesse cenário, a aprendizagem entre pares estimula a ajuda mútua entre os alunos para a compreensão dos conceitos estudados e também altera a dinâmica tradicional das aulas expositivas. O objetivo principal é aumentar o engajamento com a disciplina e certificar a eficácia do ensino. 

É possível aprender química e ser professor de química usando o método citado. Sim.

 

 

Quais são as etapas para desenvolvimento da aprendizagem entre pares?

Após entender o conceito da metodologia, é importante conhecer quais são os passos para desenvolver a aprendizagem entre pares. Confira! 

1. Planejamento

No primeiro passo, o docente realiza o planejamento da tarefa. Além disso, é nessa etapa que o objetivo esperado com a atividade proposta é definido.

2. Preparação 

Em seguida, o professor apresenta as leituras prévias a serem feitas pela turma. O estudo prévio também pode ser feito incluindo conteúdos multimídia, o que enriquece o aprendizado. 

Ainda na fase de preparação, o docente testa o conhecimento que os alunos já possuem e entrega feedbacks com solução de dúvidas acerca do tema estudado. É importante ressaltar que os testes aplicados devem ser individuais e também em grupos. 

3. Aplicação 

Nesta etapa, o professor aponta situações reais e relevantes relacionadas ao conteúdo estudado. Em seguida, a turma é dividida entre pares (ou times) e as equipes devem discutir entre si a situação proposta, com posterior apresentação dos registros levantados. 

Leia também: Saiba o que é e como aplicar a Aprendizagem Ativa em sua IES

Quais são os benefícios da aprendizagem entre pares?

Confira os principais benefícios da aplicação da aprendizagem entre pares na IES! 

1. Aumenta o engajamento

Tornar o aluno protagonista em seu próprio aprendizado aumenta o engajamento com a disciplina. E a aprendizagem entre pares promove isso pois é o estudante quem busca as informações necessárias para interagir com o colega durante a atividade. 

2. Consolida o aprendizado 

A metodologia aprendizagem entre pares incentiva a troca de conhecimentos e consolida o aprendizado. Durante as tarefas, o aluno precisa revisitar o conteúdo estudado várias vezes, o que promove melhor retenção do tema

3. Avalia o conhecimento 

A segunda etapa de aplicação da metodologia funciona com testes que avaliam o conhecimento individual e em grupo dos estudantes. Ainda, ao final da tarefa, o docente é capaz de identificar o domínio da turma sobre o conteúdo ensinado. 

Dessa forma, a aprendizagem entre pares também garante que o professor obtenha um diagnóstico do aprendizado e seja capaz de reforçar pontos que estejam defasados. 

 

 

Método Peer Instruction PI

A metodologia Peer Instruction tem como principal objetivo tornar as aulas mais interativas, distanciando-se assim do ensino tradicional, no qual os alunos, em geral, assumem uma postura passiva em sala de aula.

 

 

 

Araujo, I.S. e Mazur, E. (2013). “Instrução pelos Colegas e Ensino sob Medida: uma

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